quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Extra classe

Mortais abrem suas portas por necessidade vital,
incluso no meio me deparo, mas não apenas disperto; escancaro, paso a sentir a sinergia do novo denovo.
Poucos são aqueles que contemplam Órion se lançando do cosmo neste fim de temporada de flores que não ousaram nascer,
Poucos são os seres que se importam com algum inexplicável e grandioso fato,
que sensação é essa que sinto se sou humano?
Que humano é esse que é desumano com si própio?
Por que minhas lágrimas correm se não posso voar?
se o vento me chama e subitamente apaga minha chama...
Existe algo muito pouco p´ro muito que sinto aqui!
Existe algo errado para tudo que vivo certo.
Estou ao avesso querendo voltar ao normal dos normais desavessados.
Na imensidão azul escuro quase preto me encontrei por certos instantes em gotas de alvorada, sendo consumido por raios doces de luar.
Adrenalina debruça-se ao desolo...
Vem e me traz consolo.

3 comentários:

  1. Lindo o poema. Eu adorei cada frase dele. Carrega uma energia interrogativa existencialista e positiva. Me encontrei nele. Muito bom.

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