quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Caixão do coração


Na amplidão

multidão

sensações que surgem

para o bem

do além

filho de uma arma

beijos de sangue, lágrimas de ternura

meu bem do mal

vícios de hipocrisia

eu sou meu seu

estou aqui para não te ver

não querer-te, não te ter

beije-me, mata-me

outra vez

artificialmente, frimente

na escuridão

na sentina de meu lar

rouba-me das sombras,

de você

de mim

p´ra me confortar, não me fazer chorar...

p´ra me ensinar a amar, e voar, e me libertar...

deste vácuo, desta solidão.

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